A falta de chuva rebaixa níveis de reservatórios e faz aumentar o risco de uma crise hídrica, afinal, o Brasil é dependente dos seus recursos aquosos, no que diz respeito à geração de energia.
Grande parte da energia elétrica produzida no país tem origem em usinas hidroelétricas e de acordo com o Governo Federal, temos milhares de empreendimentos investindo nesse setor.
Essa dependência impacta no setor energético, quando o país atravessa um período de estiagem, e, além de ameaçar o fornecimento de energia, também traz riscos de cortes no abastecimento de água.
Hidrelétricas brasileiras: entenda a situação de nossas maiores produtoras de energia elétrica
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a escassez de chuvas no país para a geração de energia é a pior em 91 anos.
Os reservatórios de água que concentram as principais hidrelétricas do país, estão sofrendo esvaziamento, devido ao período de estiagem na maior parte do Brasil.
No último mês de agosto, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), formado por membros do governo e de órgãos técnicos, deu um alerta definitivo sobre a “relevante piora” do problema.
O boletim mais recente da ONS aponta que os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste operam com apenas 22,7% de sua capacidade. No maior deles, Furnas, está em 18,3%.
Como a falta de chuvas pode resultar em contas de luz mais caras
As operadoras de energia elétrica adotaram o sistema de bandeiras tarifárias, que está descrito em sua conta de luz, para tornar mais clara para o consumidor, a importância da boa gestão dos recursos hídricos.
São elas:
- Bandeira Verde: condições favoráveis de geração de energia, sinal de que os reservatórios estão cheios. Como consequência, a tarifa básica não sobe.
- Bandeira Amarela: condições menos favoráveis de geração de energia, sinal de que os reservatórios estão em nível de alerta. Nesse caso, a tarifa sobe a cada 100 kWh consumidos.
- Bandeira Vermelha: condições desfavoráveis de geração de energia, sinal que os reservatórios estão abaixo do nível necessário. Nesse caso, a tarifa de energia também sobe a cada 100 kWh.
2021 e a crise hídrica: o que você talvez ainda não saiba
A crise hídrica no Brasil é um assunto que vem sendo discutido há anos, mas que se intensificou em 2021, com o pior período de chuva já registrado na área das usinas hidrelétricas, desde 1930.
A Região Hidrográfica do Paraná é a mais atingida. Ela abrange parte dos territórios de cinco estados: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
No início de setembro, o governo anunciou a criação da Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica, uma sobretaxa de R$ 14,20 a cada cem quilowatts-hora consumidos, que será aplicada na conta de luz até abril do ano que vem e que representa aumento de quase 50% em relação à bandeira vermelha nível 2, até então em vigor.
Com a perspectiva de uma crise hídrica prolongada, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirma que esse cenário não se encerra no fim do ano.
Geradores de energia elétrica: você ainda terá um!
Com receio que a falta de energia cause prejuízos, perda de produtos e interrupção do maquinário, podendo atrapalhar o fluxo de produção e atrasar o calendário de entregas, foram vários os dirigentes de empresas que aderiram ao uso geradores de energia.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou que com o forte período de estiagem, o risco de um racionamento de energia e apagões voltam a assombrar o país, afetando toda a produção industrial e os serviços essenciais.
A utilização de geradores elétricos para contornar o abastecimento tradicional de energia, é uma opção viável e muito utilizada. Para se ter uma ideia, em 2009, um apagão deixou sem luz 18 estados brasileiros. À época, vários setores de nossa economia acionaram suas contingências, entre elas, os geradores a diesel.
Por isso, o gerador de energia se tornou uma importante solução para manter o funcionamento normal de fábricas, hospitais, prédios corporativos, centros comerciais, entre outros, uma vez que atuam como backup em caso de falhas ou oscilações no abastecimento da rede elétrica.
Na Mason Rental, uma das principais empresas de aluguel do equipamento, a alta pela procura de geradores foi de 15% a 20% em relação ao ano passado.
O custo para manter um gerador, principalmente aqueles movidos a diesel, muitas vezes é mais baixo do que o custo da energia fornecida pela operadora de energia elétrica.
Dessa forma, os geradores garantem:
- Economia
- Aumento da produtividade
- Segurança
- Fornecimento de energia ininterrupto
- Tecnologia de ponta
E você, como está se preparando para passar por essa crise hídrica sem arranhões? Faça contato com nosso time especializado e faça o orçamento de um gerador de energia que atenda às suas demandas.